sábado, 13 de fevereiro de 2016

Ana e as peripécias


Ana a cada dia me surpreende mais com suas peripécias. Está agora se virando no trocador para alcançar a toalha pendurada (temos que ter sempre muito cuidado com o trocador, pois qualquer descuido é queda na certa). Hoje também conseguiu sair do ninho que faço para ela dormir e deu super risadinhas quando conversamos com ela a respeito. Também está tentando virar no bebê conforto e eu, por segurança, vou tirar ele do carrinho para que ela use apenas o carrinho. Vamos ver como se adapta.
Essa noite ela acordou duas vezes e na segunda demorou um pouco a dormir, mas conseguimos.
Agora está dormindo como um anjo e eu também dormirei.


Ahh!!! Encontrei esse texto no blog "Mais uma mãe" e achei lindo!


Carta de um bebê mimado. (Eu só não concordo com o termo mimado, pois nossa sociedade usa esse termo de modo pejorativo. Eu chamaria de Carta de um bebê amado.)


Hoje quando acordei, acordei feliz... Eu estava na cama com a mamãe, sempre vou pra cama dela depois que o papai vai trabalhar.

Amo acordar do ladinho dela.

Ela me deu mama, e me trocou... Então fomos para cozinha, gosto de ficar perto da mamãe o tempo todo. Sou muito novo pra ficar na frente da TV sozinho, assistindo desenhos que não falam comigo e nem olham pra mim.

Enquanto mamãe lava a louça e faz comida, ela canta, dança, e conversa comigo, e não tenho motivos para chorar pois ela me dá toda sua atenção.

Cada momento aprendo mais, mamãe me dá brinquedos coloridos, acho eles lindos e divertidos.
Quando fico cansado, eu choro para mamãe me pegar no colo e fazer eu dormir mais um pouco. Amo o calor dos braços dela por isso durmo mais rápido do que em uma cadeirinha de balanço.

Ainda não ando, não falo, mas mamãe sabe sempre o que eu quero.
Ela não liga quando falam que ficarei mimado. Sou tão pequeno e passei o maior tempo da minha vida dentro da barriga da mamãe, ainda estranho estar separado do corpo dela. Ela sabe que irei crescer tão rápido e por isso não me nega colo, carinho e muitos beijos.
Ela sabe que me sinto seguro com ela, que chorar e não me dar atenção fará eu me sentir ignorado e por isso ela me pega quando eu resmungo. Mamãe nunca deixará eu me sentir mal.
Tenho medo às vezes que ela precisa sair de perto de mim, eu preciso muito dela, quando eu crescer não serei mais tão dependente, mas hoje sou muito novo pra entender o que acontece aqui fora.
Quando de noite tenho cólicas, eu durmo na cama do papai e da mamãe, não melhora a minha dor, mas me sinto protegido.
Sou criado com apego, apego da mamãe e apego do papai.
Com certeza não lembrarei disso no futuro.
Mas tive colo quando pedi.
Tive atenção quando pedi.
E aproveitei o máximo todas as demonstrações de amor que eles puderam me dar.
E ser bebê é uma fase tão pequena da longa vida que terei.
Amo meus pais que me mimam.

 TaLiTa Silva de Oliveira

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